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Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

Prancha "Oráculos" - Introdução ao Terceiro Mundo, 2011.

© The Kremer Museum

David Hall, TV Interruptions: The Installation, 1971. Simulação em realidade virtual apresentada na conferência Besides the Screen, Kings College, Londres, 2018. Modelagem de Sang Hun Yu, curadoria de Adam Lockhart (© Adam Lockhart).

DiMoDA 3.0 - 3LD, Nova York, Junho 2018. Obra de Shane Mecklenburger.

David Hall, TV Interruptions: The Installation, 1971. Comparação entre a instalação física (aqui apresentada no Museu de Arte Moderna de Viena, em 2010) e sua simulação em realidade virtual. Modelagem de Sang Hun Yu (© Espólio de David Hall/Universidade of Dundee).

No tempo indígena existe uma noção de sequência, um antes e um depois, mas isso não implica uma fronteira demarcada entre passado e futuro, que, em vez de separados pelo presente, estariam dentro do agora.

Exposição Dja Guata Porã, Museu de Arte do Rio, 2017-8.

Fragmentos Rítmicos (Dionísio del Santo, óleo sobre tela, 1995) - acessar em realidade aumentada

Um Museu de Arte do Espírito Santo qualquer.

Rigor Mortis - Nessa exposição, o museu é transformado numa espécie de cenário de filme de horror, onde o sentimento da realidade se deforma: a lógica falha, o corpo é estraçalhado, objetos inertes são animados, vida e morte, sonho e realidade se confundem. Realização e pesquisa de áudio: Renato Pera. Arte 3D: Caio Fazolin. Colaboração: Jye O'Sullivan e Marcos Pavão.

O Museu das Remoções foi criado a partir da luta dos moradores da Vila Autódromo, antiga comunidade de pescadores na zona oeste do Rio de Janeiro, contra a onda de despejos realizada pelo governo municipal de 2009 até o primeiro semestre de 2016 para a construção de complexos esportivos para as Olimpíadas.

Além de preservar partes dessa história de despossessão que seriam apagadas pela narrativa hegemônica dos megaeventos, o Museu também demarca um espaço de resistência contra a violência contínua do desenvolvimento urbano. Nesse sentido, ele demonstra como uma instituição pode articular formas de ação política tanto no seu acervo quanto com a sua presença.

Como um projeto de museologia social, construído a partir da colaboração entre membros da comunidade, estudantes e profissionais de diversas áreas, o Museu nos convida a reconhecer a autoridade do público sobre a constituição do seu próprio patrimônio.

Trata-se de um museu vivo, cujo acervo compreende não apenas documentos e vestígios materiais, como também a voz, a memória e a rotina dos moradores. Essa configuração se expressa mesmo em sua forma física, que não pode ser resumida a um único edifício. O Museu das Remoções se espalha a céu aberto, pelo território geográfico, imaginário e midiático da Vila Autódromo, de tal modo que é difícil discernir a separação entre instituição e comunidade.

As ruas da Vila são demarcadas por um percurso de memória que, por ocasião da pandemia global, foi transformado numa série de vídeos, disponível no Instagram e no YouTube.

Museu das remoções

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