Museus

Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

David Hall, TV Interruptions: The Installation, 1971. Captura de tela demonstrando o desenho sonoro espacial em Unity 3D. Programação de Sang Hun Yu (© Universidade de Dundee).

As percepções do real nos museus correm o risco de criar uma realidade de discursos fragmentados que, se retirados do seu contexto original, não permitem perceber uma outra realidade, diversa em sua totalidade, construindo uma imagem distorcida do “outro”.

Exposição Dja Guata Porã, Museu de Arte do Rio, 2017-8.

Torre (Heide Liebermann, 1981) - acessar em realidade aumentada

Dossiês, Revistas e Relatórios

Mapa da ilha sul-sudoeste do Terceiro Mundo, 2011.

Animação digital do esqueleto do pássaro Rhea americana, baseado em estudo cinemático.

Prancha "Universo" - Introdução ao Terceiro Mundo, 2011.

Exposição Dja Guata Porã, Museu de Arte do Rio, 2017-8.

O Riverine Archive representa uma tentativa de catalogar as diversas atividades dos Phi Books, projeto realizado desde 2008 pelas artistas e pesquisadoras Alexandra Antonopoulou e Eleanor Dare.

O cerne dos Phi Books é o desenvolvimento de metodologias que possibilitem a comunicação e o aprendizado através de barreiras disciplinares. Inspirado pelo legado de formas algorítmicas e interativas, o projeto se apropria do objeto-livro como um modelo para estruturas compartilhadas entre diversos modos de saber, e busca explorar as contingências desta e de outras plataformas de escrita como um trampolim para a colaboração.

Frequentemente, Antonopoulou e Dare lançam mão de espaços informacionais como um ponto de encontro entre as suas práticas, jogando com a perda do controle e o atrito com o meio no intuito de gerar performances, gráficos, histórias e simulações.

Neste projeto de memória, não poderia ter sido diferente. O Riverine Archive se vale da forma cambiante do rio para produzir um acervo disfuncional, em que os registros flutuam ao sabor das ondas, e só podem ser acessados de maneira fragmentada.

Esse gesto brechtiano nos convida ao distanciamento crítico e põe em suspeita as possibilidades de imersão e de automação da empatia prometidas pela realidade virtual. Talvez a tecnologia não seja capaz de nos livrar completamente da ameaça – ou da promessa de libertação – simbolizada pelo esquecimento.

Riverine Archive

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