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Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

Subway (Norton, acrílica sobre madeira, 2002) - acessar em realidade aumentada

Protesto contra despejos e demolições na Vila Autódromo (© Luiz Claudio Silva / acervo Museu das Remoções).

David Hall, TV Interruptions: The Installation, 1971. Documentação da simulação VR apresentada na conferência Besides the Screen, Kings College, Londres, 2018. Modelagem de Sang Hun Yu, curadoria de Adam Lockhart (© Adam Lockhart).

Com a comunidade sendo usada como um grande canteiro de obras do Parque Olímpico – uma das estratégias usadas para pressionar os moradores e obrigar as famílias que resistiam a aceitar a proposta da Prefeitura do Rio de Janeiro -, a escultura de “Suporte dos Males” e parte da escultura “Espaço Ocupa e Casa da Dona Conceição” foram destruídas por tratores.

David Hall, TV Interruptions: The Installation, 1971. Simulação em realidade virtual apresentada na conferência Besides the Screen, Kings College, Londres, 2018. Modelagem de Sang Hun Yu, curadoria de Adam Lockhart (© Adam Lockhart).

DiMoDA 1.0 - abertura na galeria Transfer, 2015.

Demolições de casas na Vila Autódromo (© Luiz Claudio Silva / acervo Museu das Remoções).

Exposição Dja Guata Porã, Museu de Arte do Rio, 2017-8.

What happens then in the future if an artist, collector or gallery wishes to re-exhibit an artwork where the original equipment has not been collected or the equipment required is entirely obsolete and unavailable?

Mapa da ilha sul-sudoeste do Terceiro Mundo, 2011.

O Laboratório de Processamento de Imagem Digital (LAPID) do Museu Nacional é pioneiro no país na aplicação de tecnologias de imagem 3D para a pesquisa e conservação de patrimônio. Ele foi criado há quase duas décadas a partir de uma parceria informal entre pesquisadores das áreas de paleontologia e egiptologia, mas ao longo dos anos expandiu o seu escopo de atuaçãopara os mais diversos setores do museu.

Empregando técnicas como tomografia computadorizada, escaneamento de superfícies e modelagem 3D, o LAPID se fez responsável pela digitalização de itens da coleção do Museu Nacional, de múmias egípcias a esqueletos de baleia.

Essas réplicas, que primeiro serviam principalmente para fins de estudo acadêmico, se tornaram importantes registros públicos depois do incêndio que, em 2018, destruiu grande parte do prédio e do acervo da instituição. Algumas delas podem ser vistas nas contas de Sketchfab ligadas ao Laboratório. A sua exposição é, em alguns casos, a única forma de dar acesso ao que se perdeu.

Atualmente, o LAPID tem colaborado na reconstituição do Museu por meio da digitalização tanto das áreas internas do edifício quanto dos artefatos recuperados. Essa documentação pretende dar sobrevida ao patrimônio na forma de referências que nos permitam reconhecê-lo e reconstruí-lo. As réplicas serão lançadas numa base de dados que permitirá a pesquisadores interagir com elas virtualmente, preservando as peças originais do desgaste que possa ser ocasionado pelo contato direto.

LAPID / Museu Nacional

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