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Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

Mapa da ilha sul-sudoeste do Terceiro Mundo, 2011.

Apresentação dos Phi Books na Universidade de Copenhagem.

Phi Books (© Antonopoulou & Dare).

© The Kremer Museum

Polivisão XLIV X4 (Maurício Salgueiro, técnica mista, sem data) - acessar em realidade aumentada

Prancha "Universo" - Introdução ao Terceiro Mundo, 2011.

VR como uma ferramenta para a preservação e simulação de instalações de mídiaarte (apresentado durante a conferência ISEA 2020).

As percepções do real nos museus correm o risco de criar uma realidade de discursos fragmentados que, se retirados do seu contexto original, não permitem perceber uma outra realidade, diversa em sua totalidade, construindo uma imagem distorcida do “outro”.

Digitalização do esqueleto fossilizado de um Mariliasuchus amarali com o Artec MHT.

DiMoDA 3.0 - 3LD, Nova York, Junho 2018. Obra de Shane Mecklenburger.

David Hall, TV Interruptions: The Installation, 1971. Simulação em realidade virtual apresentada na conferência Besides the Screen, Kings College, Londres, 2018. Modelagem de Sang Hun Yu, curadoria de Adam Lockhart (© Adam Lockhart).

Dja guata porã é uma expressão que na língua Guarani significa “caminhar bem” e “caminhar junto”. Também é o título de uma exposição que ocorreu no Museu de Arte do Rio entre Maio de 2017 e Março de 2018.

Voltada para a presença dos povos indígenas no estado, a exposição deu continuidade ao projeto do Museu de dar a ver a história e cultura do Rio de Janeiro a partir de uma abordagem múltipla e contemporânea. Mas, para além disso, ela buscou tensionar e expandir o lugar a partir do qual o Museu constrói essa visão.

A exposição foi concebida com base em uma série de visitas e encontros abertos, no intuito de estabelecer diálogos com os públicos e envolver a participação de representantes das aldeias e grupos indígenas locais – entre os quais Guarani, Pataxó e Puri, além da comunidade multiétnica da Aldeia Maracanã– na construção de suas próprias narrativas.

Alinhado à missão da nova museologia, esse processo de curadoria coletiva demonstra como os esforços para descolonizar o museu devem ir além do enfrentamento de construções estereotipadas do outro e de sua cultura. Também é preciso abrir os expedientes institucionais ao conflito e à alteridade, modificando dessa forma as próprias estruturas do trabalho museológico.

Dja Guata Porã aparece aqui na perspectiva de outros projetos que contaram com a condução da curadora Clarissa Diniz, jogando com a permeabilidade de coleções institucionais e com o tipo de histórias e sujeitos que elas pretendem produzir.

Dja Guata Porã

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