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Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

No tempo indígena existe uma noção de sequência, um antes e um depois, mas isso não implica uma fronteira demarcada entre passado e futuro, que, em vez de separados pelo presente, estariam dentro do agora.

Exposição Dja Guata Porã, Museu de Arte do Rio, 2017-8.

Exposição Dja Guata Porã, Museu de Arte do Rio, 2017-8.

Exposição Dja Guata Porã, Museu de Arte do Rio, 2017-8.

sem título (Álvaro Conde, óleo sobre tela, 1944) - acessar em realidade aumentada

Montagem dos displays de Introdução ao Terceiro Mundo para o CCBB-RJ, 2011.

David Hall, TV Interruptions: The Installation, 1971. Simulação em realidade virtual apresentada na conferência Besides the Screen, Kings College, Londres, 2018. Modelagem de Sang Hun Yu, curadoria de Adam Lockhart (© Adam Lockhart).

The Space Expanding Room: AFAAB in VR - O Ant Farm Antioch Art Building virtual é um espaço digital construído a partir de material de arquivo de 1971. O espaço foi criado para que os visitantes possam se encontrar, bater papo, grafitar, participar de eventos e fazer arte, assim como os alunos que um dia frequentaram o espaço real, antes de ser abandonado em 2008. Realização: AFAAB. Conceptualização, curadoria e direção: Catalina Alvarez e Liz Flyntz. Construção e design: Ty Clapsaddle.

O Laboratório de Processamento de Imagem Digital (LAPID) do Museu Nacional é pioneiro no país na aplicação de tecnologias de imagem 3D para a pesquisa e conservação de patrimônio. Ele foi criado há quase duas décadas a partir de uma parceria informal entre pesquisadores das áreas de paleontologia e egiptologia, mas ao longo dos anos expandiu o seu escopo de atuaçãopara os mais diversos setores do museu.

Empregando técnicas como tomografia computadorizada, escaneamento de superfícies e modelagem 3D, o LAPID se fez responsável pela digitalização de itens da coleção do Museu Nacional, de múmias egípcias a esqueletos de baleia.

Essas réplicas, que primeiro serviam principalmente para fins de estudo acadêmico, se tornaram importantes registros públicos depois do incêndio que, em 2018, destruiu grande parte do prédio e do acervo da instituição. Algumas delas podem ser vistas nas contas de Sketchfab ligadas ao Laboratório. A sua exposição é, em alguns casos, a única forma de dar acesso ao que se perdeu.

Atualmente, o LAPID tem colaborado na reconstituição do Museu por meio da digitalização tanto das áreas internas do edifício quanto dos artefatos recuperados. Essa documentação pretende dar sobrevida ao patrimônio na forma de referências que nos permitam reconhecê-lo e reconstruí-lo. As réplicas serão lançadas numa base de dados que permitirá a pesquisadores interagir com elas virtualmente, preservando as peças originais do desgaste que possa ser ocasionado pelo contato direto.

LAPID / Museu Nacional

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