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Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

sem título (Álvaro Conde, óleo sobre tela, 1944) - acessar em realidade aumentada

Non-space I (the degrading idea of home) - Essa proposta busca deslocar e reformular a aspecto social do espaço WebVR. A construção emprega verticalidade, espelhamento e o deslocamento da voz e das imagens dos corpos-avatares do público como forma de provocar outras possibilidades de interação a serem exploradas. Realização: Commonolithic.

Exposição Dja Guata Porã, Museu de Arte do Rio, 2017-8.

JOÃO ME-PRO-METEO, Um-PEXi (Elpídio Malaquias, esmalte sintético sobre aglomerado, 1992) - acessar em realidade aumentada

Reunião semanal do projeto contidonãocontido, com os educadores-curadores.

Rigor Mortis - Nessa exposição, o museu é transformado numa espécie de cenário de filme de horror, onde o sentimento da realidade se deforma: a lógica falha, o corpo é estraçalhado, objetos inertes são animados, vida e morte, sonho e realidade se confundem. Realização e pesquisa de áudio: Renato Pera. Arte 3D: Caio Fazolin. Colaboração: Jye O'Sullivan e Marcos Pavão.

Antagonicamente aos objetos recolhidos dos entulhos da Providência, os achados arqueológicos que um século antes ali haviam sido jogados na condição de restos agora performavam singularidade, esbanjando a força de quem, como gesto de insubmissão à gravidade e ao esquecimento, havia retornado à superfície.

"PROCESSO HISTÓRICO" + "MITOS DE ORIGEM"+ "O FUTURO"

Enciclopédia do Terceiro Mundo.

Na sua Introdução ao Terceiro Mundo, a artista Marilá Dardot retoma uma tradição poética que reivindica o próprio museu como o seu meio expressivo. A instalação literalmente vira os dispositivos museográficos do avesso, convidando o público a passear por trás de paredes autoportantes, convertendo caixas de armazenamento em vitrines e tratando aquilo que seria contingente como parte constitutiva daquilo que é contido.

Valendo-se dessas estruturas e códigos de exibição institucionalizados, Introdução ao Terceiro Mundo enquadra a obra de outros artistas contemporâneos como pistas sobre a realidade de um arquipélago fictício, vizinho da Nova Atlântida, que existe num permanente estado de redescoberta.

Essa apropriação absurda do modus operandi dos museus de ciência e história natural como forma narrativa sublinha a participação desses equipamentos – imperiais por excelência – no projeto de racionalização de mundos que eles não são inteiramente capazes de compreender. Ao mesmo tempo, ela recupera o processo de classificação com um gesto criador que pode produzir afinidades e traficar sentidos.

No lugar de esvaziar a taxonomia de seu poder, a Introdução ao Terceiro Mundo o orienta rumo à fabulação. O princípio ordenador do museu, comumente empregado em prol da hierarquização de conhecimentos e da segregação disciplinar, é aplicado para renovar esse conceito geopolítico datado como um território fantástico, digno de enciclopédias borgeanas.

Introdução ao Terceiro Mundo

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